Crian?as com sobrepeso podem sofrer de depress?o e ansiedade

Fofinho, gordinho. Palavras como essas podem trazer impactos no emocional das crianças. Veja  como contornar a situação

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O impacto do sobrepeso na vida da criança não acontece somente em sua saúde física. Meninos e meninas ainda no jardim da infância podem demonstrar sinais de sentimentos negativos, como depressão, solidão e ansiedade, devido ao peso acima do normal. É o que mostra um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Missouri, nos Estados Unidos. Ainda de acordo com a pesquisa, as meninas sofrem mais com o problema, que pode se agravar ao longo dos anos para ambos os sexos.

Isso acontece, principalmente, devido aos rótulos que essas crianças recebem em relação ao seu corpo. Segundo Glauci Favilla dos Santos, psicóloga infantil do Hospital São Camilo (SP), até mesmo algumas brincadeiras que acontecem dentro de casa, mesmo sem intenção, são capazes de prejudicá-las.

Na escola, a situação pode se agravar. Muitas vezes ela é motivo de piada e segregada das atividades por outros colegas. Esse bullying que a criança sofre faz practice online blackjack atlantic city com que ela se isole e se deprima.

Os pais devem estar atentos desde o princípio. É fundamental perceber o quanto antes que o filho está fora do peso ideal e, com a ajuda de especialistas, fazer mudanças na rotina da criança não só em relação à sua alimentação. Cientistas do Medical College of Georgia revelaram que menos de uma hora de exercícios diários reduzem sintomas de depressão em crianças acima do peso.

“Quando a criança faz um esporte, seja natação ou futebol, ela entende que é capaz, conhece seu potencial e sabe que está fazendo um bem a ela. Isso reflete em sua autoestima”, diz Glauci. Mas, como em qualquer etapa da vida da criança, tanto a dieta quanto os exercícios só vão funcionar se existir apoio e incentivo dos pais.

E a escola também tem o seu papel: ao perceber a existência de bullying na instituição, é importante estabelecer medidas para que esse tipo de agressão não evolua dentro do ambiente escolar.

Fonte: http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI80847-15149,00.html acessado em 27/06/2013 às 14:07h.